Helena jamais regressará.
Ao meio-dia não sairá
ela mas Proteu do mar bravio.
Quem lá estará à espreita escondido?
Tu. Não mais aguardarás Helena.
Guarda o nome, quando muito: Helena,
mas abre os braços e enlaça o Velho
que sai da espuma: abraça o leão
que ele será, segura a serpente,
cinge o bólide e a água corrente,
engole a televisão e a mata,
sê por um bom tempo o que tente
e para sempre nada: não pregues
coisa alguma no lugar do nada. (CICERO, 2002, p. 23)
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