segunda-feira, 1 de agosto de 2011

verão, ontem


            por vila cajado ex-tijuco preto passa o corguinho biella
            que não mais existe nenhum rastro de existência
            líquida primordial mas ali perto passa um veiozinho
            do são pedro rio mais frio de itápolis  sp dizem que
            por lá nas primeiras décadas do século 20 reis
            o ricardo se inspirava em sua passagem secreta
            pelo quente interior paulista são pedro ainda
            não é o são lourenço paredão que já foi energia
            inteligência exercida em engenharia hoje o
            querubim córrego dos lebistes peixe infantil
            ainda não conhecia o são lourenço muito menos
            o são pedro o inexistente biella e o frio rio do
            reis hoje o querubim está na cidade onde chuvinha
            fina me faz esquecer se ouvi um peixe-frito, passarinho

4 comentários:

  1. Que proza boa, melhor ainda se mostra em versos as origens de um passado gostoso que sem regras remota o silenciar de um tempo já morto, mais pra que pensar em tempo quando o barulho do rio ja te faz viajar.

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  2. vc descobriu o ritmo de rio que faz este texto.

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  3. Bom dia amigo novo, gostei tanto do texto quanto da proza, espero ve-lo em breve no bar do Japa em uberlandia.

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