terça-feira, 29 de novembro de 2011

uirapuru

pela última vez , em breve vida, convido-a
a passear, escrever com mãos nossas a
ingrata história dos caminhos
ruas sempre iguais, estradas diferentes
entre um vazio e o passo de
imaginarmo-nos sem pernas
voando em quaisquer cantos
sem pena, sem música, sem ser
tido como ave rara, solidão

3 comentários:

  1. Nome da avenida perto da minha casa...rrrrsss.... Tirando esse comentário infeliz (hahah!), esse poema me fez visualizar uma paisagem bem etérea. :-)

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  2. flávia, vai ver se eu estou na esquina da uirapuru,engraçadinha.(rs)

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  3. rrrssss.... Nessa poesia, você tá falando sobre o próprio fazer poético ou outra coisa? Quero dizer, no primeiro verso, o pronome a está se referindo à própria poesia ou outra coisa?

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