Aceita as suas próprias mãos
As dobradiças enferrujaram-se
Já foi o tempo da bela escrita e do beijo
Deixa-as sobre os joelhos
A paisagem continua bela, sólida
Você ainda tem a ilusão dela
e o brilho da energia
Sente a força viva da quilha do peito
sustentando o arco das costelas
(como nos pássaros)
Sorve o seu próprio sangue com a saliva
e aceita de uma vez por todas
a existência do velho